Nome popular: Tanchagem, plantagem.
Nome científico: Plantago major L.
Família: Plantaginaceae.
Origem: Europa.
Características: Pequena erva bianual ou perene, de 20 a 30 cm de altura. Cresce espontaneamente em terrenos baldios e pomares da região sul do Brasil, onde é considerada planta daninha. É, contudo, na medicina caseira que é mais conhecida, cujo uso originou-se na Idade Média na Europa. Devido a suas quantidades de proteínas, açúcares, vitaminas e minerais, junto à baixíssima probabilidade de toxidez, suas folhas foram classificadas como alimentícias.
Parte usada: Folhas e flores.
Usos:
No Brasil é considerada diurética (faz urinar), anti-diarréica, expectorante, hemostática (estanca sangue) e cicatrizante, sendo empregada contra infecções das vias respiratórias superiores, bronquite crônica e como auxiliar no tratamento de úlceras pépticas. Os indígenas das Guianas usam o decocto de suas flores em mistura com a erva-de-santa-maria (Chenopodium abrosioides), para tratar problemas menstruais. São também empregadas nesse país, tanto as flores como as sementes contra conjuntivite e irritações oculares devidas a traumatismos.
Forma de uso / dosagem indicada:
A literatura etnofarmacológica recomenda tomar, em jejum, o chá de suas sementes, preparado adicionando-se água fervente em um copo contendo uma colher (de sopa) de sementes, e deixadas em maceração durante a noite como laxante e depurativo.
Cultivo:
A planta multiplica-se exclusivamente por sementes
Receita:
- 2 colheres (sopa) de tanchagem seca
- 1 litro de água
Modo de Preparo:
Em uma panela de vidro, misture a erva e a água. Leve ao fogo e quando levantar fervura desligue. Abafe a infusão e deixe descansar por 1m minutos. Depois coe e guarde em uma garrafa com tampa.
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